quinta-feira, 17 de março de 2016

A Diplomática Explica?!

A visão tradicional da diplomática, segundo Ana Célia Rodrigues (2002), é auxiliar ao campo da História, bem como restrita à análise formal do documento, afim de lhe atribuir autenticidade (ou não).

Hoje, com os adventos modernos da tecnologia (a.k.a internet), o campo se encontra em grande expansão e busca não só atribuir parâmetros de certo ou errado aos Arquivos, mas também correlacionar documentos para que se possa chegar a uma determinada verdade. Ou seja, a explosão informacional nos traz a ideia de que tudo pode e deve ser provado. 

Fonte: Folha

Na notícia que escolhemos, é claramente perceptível a inserção da mesma como apenas mais um ponto no grande complexo informacional que o assunto tratado é. Ela vem de modo a complementar uma situação, para reafirmar uma suposta verdade (de que Lula deveria estar preso), por meio de suas características informacionais (fatos e ideias sobre Lula, Dilma e suas funções públicas), bem como sua estrutura extrínseca (quem escreveu a matéria, seu site de hospedagem, a data e o local, que busca atribuir credibilidade ao seu conteúdo).

A matéria do jornal é, assim, como a maioria dos documentos encontrados nos Arquivos físicos: não precisa ser completo em seu conteúdo e revelar todas as informações sobre determinado assunto, mas deve aludir seu contexto e, por consequência, outros documentos que envolvam o seu assunto de maneira complementar.

2 comentários:

Bruno disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruno disse...

Diplomática Sonora - A analise diplomática das informações extrínsecas como foi citado no texto, dá autenticidade a notícia, pois o meio em que foi publicado passa confiança e a fonte(repórter) está explicita. No entanto carece de ligação externa ao documento oficial em questão na notícia, o despacho.

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